Seu nome, sua origem
Situada na região Norte do estado, no trecho do Médio São Francisco, a cidade de Pirapora (Pira = Peixe, Porá = Salto na tradição indígena) é praia, porto e ferrovia na história e cultura de Minas Gerais.
Pirapora é banhada pelo Rio São Francisco, margem direita que conta com cachoeiras, corredeiras, ilhas, pedrais e uma extensa praia. Além dessas paisagens naturais, o “Velho Chico” (como é popularmente conhecido o “rio da unidade nacional”) ainda tem na cidade o Balneário das Duchas e o porto – marco geográfico do seu trecho navegável. Oferece condições ideais para esportes náuticos, pesca esportiva e passeios turísticos. O pôr-do-sol às margens do rio é um espetáculo visual de rara beleza. O ‘Rio da Integração Nacional’ era chamado pelos indígenas de “Opará” (rio-mar).
É o nome popular da tradicional Praia de Pirapora, paisagem natural de fácil acesso (junto ao centro da cidade) que ganha novas formas, contornos, extensão e areias renovadas a cada temporada de cheia do Rio São Francisco – entre os meses de novembro e fevereiro. É considerada a praia fluvial mais famosa de Minas Gerais. Além de quiosques e points “instagramáveis”, oferecendo espaço e condições propícias para a prática de diversos esportes: canoagem, jet-sky, peteca, futebol, volei de praia, futevôlei e beach tennis.
O conjunto de quedas d’água, construído em 1967 pelo Prefeito Eduardo Hatem, é único em todo o trecho do rio, sendo bastante atrativo para os banhistas, turistas e populares em geral. É a combinação de beleza natural e obra de arquitetura, formando uma piscina e espelho d’água de fácil acesso para todas as idades. Água corrente, duchas, frescor e sol tropical (o ano todo) ideais para bronzeamentos, hidromassagem, relax e mergulhos.
O monumento “Salto do Peixe” (obra de arte criada em 1962 como marco do Cinquentenário de Pirapora) também se destaca no trecho do #Rio São Francisco. Idealizado por Heráclito Cunha Ortiga, foi originalmente projetado como um conjunto harmônico unindo a palavra Pirapora, cujo ‘P’ inicial é a imagem de uma vara de pesca inclinada e um peixe saltando em curva, combinada com um segmento da Ponte Marechal Hermes e a correnteza do rio”. Esse marco também foi utilizado em 1980 como símbolo da campanha “Minas também tem praia, visite Pirapora”, de Eloy Ferreira Ramos.
A localização geográfica de Pirapora e os trechos das rodovias MG-496 e BR-365 permitem que os turistas, viajantes e populares tenham acesso e proximidade a vários outros atrativos naturais em localidades vizinhas, na região:
– Conjunto de 25 cachoeiras, ribeirões e afluentes no Cerrado, veredas e extensão rural em BURITIZEIRO, município vizinho ligado a Pirapora pela Ponte ‘Marechal Hermes da Fonseca’ e Ponte “Eng° Antônio Pimenta”;
– Conjunto de grutas, cachoeiras e córregos nos trechos de Cerrado nos municípios de JEQUITAÍ (distante 74 km) e LASSANCE, ao pé da Serra do Cabral, distante 79 km de Pirapora;
– Encontro do Rio São Francisco com o Rio das Velhas no distrito histórico de BARRA DO GUAICUÍ (município de VÁRZEA DA PALMA), ótimo destino para quem gosta de praticar a pesca artesanal e esportiva de espécies como curimatá, piau, matrinchã, dourado e mandi.
– Também em BARRA DO GUAICUÍ, outra atração são as ruínas da Igreja de Pedras do Senhor Bom Jesus de Matozinhos, construção jesuíta de 1678. Os religiosos tentaram catequizar os indígenas décadas antes da passagem do Bandeirante Fernão Dias Paes Leme pela região. Os viajantes Johann E. Pohl e Richard Burton, em passagem pelo antigo arraial de Barra do Rio das Velhas (em 1820 e 1867), descreveram as ruínas da igreja inacabada às margens do Rio das Velhas, próximo de sua confluência com o “Velho Chico”.
– O escritor Guimarães Rosa também se inspirou nas paisagens de Guaicuí no livro “Grande Sertão: Veredas” (de 1956) para criar o povoado de “Guararavacã do Guaicuí”, local onde o personagem Riobaldo Tatarana descobriu que amava Diadorim. Um surto mortal de malária e grandes enchentes ocorridos na região teriam interrompido definitivamente a construção da igreja. Suas ruínas foram tombadas pelo Institutos do Patrimônio Histórico e Artístico nacional (IPHAN) e estadual (IEPHA).
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